ARTISTAS CONVIDADOS

Lou de Laâge

Roschdy Zem

Finnegan Oldfield

Philippe Le Guay

Virginie Efira

Vincent Lacoste

Lou de Laâge

Lou de Laâge atua pela primeira vez diante das câmeras para seriados de televisão. Em 2011, faz sua estreia de destaque no cinema no papel de uma jovem burguesa em J’aime Regarder les Filles, de Frédéric Louf, contracenando com Pierre Niney. Depois disso, ela volta ao set de filmagem em 2012 para o longa Nino, une adolescence imaginaire de Nino Ferrer, de Thomas Bardinet. Encena, ao lado de Guillaume Canet, O Salto de Jappeloup em 2013, que rende sua primeira nomeação ao César de atriz revelação. No mesmo ano a jovem atriz participa de montagens teatrais e dois filmes para televisão, Alias Caracalla e Anna Karénine. Em 2014, volta aos palcos teatrais para mais duas peças – D’abord à la péripherie de Sedef Ecer e depois Ni Dieu ni Diable de Augustin Billetdoux. Participa ainda em 2014, do segundo longa-metragem da atriz e diretora Mélanie Laurent, Respire, onde contracena com Joséphine Japy. O filme é selecionado para a Semana da Crítica do Festival de Cannes de 2014. Recebe em 2016 o Prêmio Romy Schneider, oferecido anualmente aos expoentes do cinema francês.

 

FILME DO FESTVIVAL: Agnus Dei

Roschdy Zem

Nascido em uma família de origem marroquina, Roschdy Zem descobre o teatro aos 20 anos. Ele passa pelos palcos parisienses antes de conseguir um papel em 1987 no filme Les Keufs de Josiane Balasko. Quatro anos depois, André Téchiné o convida a atuar em J’embrasse pas e o chama de novo para Minha estação preferida em 1993. Sua carreira está definitivamente lançada após duas interpretações incríveis: um toxicômano em Não esqueça que você vai morrer e um guarda-noturno no primeiro filme de Laetitia Masson, Ter ou não ter. A partir daí, o ator constrói uma filmografia variada, não hesitando em passar do filme de autor a comédias populares. Zem atua sob a direção de Dominique Cabrera em L’autre côte de la mer no ano de 1997 e Os que me amam tomarão o trem em 1998, primeiro filme de Patrice Chéreau . No mesmo ano, volta a trabalhar com Téchiné em Alice e Martin. Recebe uma indicação ao César em 1999 com o filme Ma petite enterprise de Pierre Jolivet. Zem faz ainda um travesti prostituído em Change moi ma vie de Liria Bégeja, em 2001 e o divertido Irmão Jean em Xuxu, filme de 2003. Para o filme Um herói do nosso tempo de 2005, ele aprende hebreu afim de caracterizar melhor seu personagem. Em 2006, Roschdy Zem recebe o prêmio de interpretação masculina em Cannes por Dias de glória, coletivamente com outros intérpretes principais do filme. No mesmo ano, ele lança Ma fé, seu primeiro longa-metragem como diretor. Em 2011, assina seu segundo longa, Omar m’a tuer, baseado no caso Omar Raddad. Seu terceiro longa, lançado em 2014 com o título de Bodybuilder e se passa no universo do fisiculturismo. Em 2015,  Zem preside o júri do 37º Festival do Cinema Mediterrâneo de Bruxelas, composto por Marianne Denicourt, Leïla Slimani, Alice de Lencquesaing e Jacques Fieschi. Seu quarto longa-metragem, Chodolate, adaptado da história do palhaço homônimo, é lançado no início de 2016.

FILME DO FESTVIVAL: Chocolate

Finnegan Oldfield

Finnegan Oldfied, ator de origem franco-britânica, inicia sua carreira com participações em alguns episódios das séries La Comune em 2007 e Engrenages em 2010. No mesmo ano, com o thriller Mineurs 27, Oldfield interpreta seu primeiro grande personagem, um adolescente rebelde que faz grafites e se encontra envolvido em uma história sombria de pedofilia. Com este desempenho notável, em 2013, o jovem ator consegue papéis coadjuvantes em filmes tão variados como La Marche, Week-ends, Geronimo ou ainda Ni le ciel ni la terre em 2014, filme que o consagra com o prêmio de melhor ator coadjuvante no Festival Jean Carmet.

Cada vez mais solicitado para filmes prestigiados, em Os cowboys, Finnegan Oldfied é Kid, personagem importante para a trama do filme onde um pai, interpretado por François Damiens, parte em busca de sua filha desaparecida. Por sua atuação, neste filme, Finnegan é nomeado ao Prêmio César 2016 de ator revelação. Em 2016, Oldfield participa de Bang Gang (une histoire d’amour moderne) de Eva Husson, história sobre a vida sexual dos adolescentes, e faz parte também do elenco do thriller Paris est une fête e Réparer les vivants, filme em que contracena com Emmanuelle Seigner, Tahar Rahim e Kool Shen.

 

 

FILME DO FESTVIVAL: Os cowboys

Philippe Le Guay

 

Philippe Le Guay colabora em 1986 na escrita de 15 Août o primeiro filme de Nicole Garcia, antes de escrever e dirigir seu primeiro longa-metragem, Les deux fragonard, lançado em 1989. Em 1995, dirige seu segundo longa-metragem, Juliette – um amor alucinante, uma comédia com Fabrice Luchini e Philippine Leroy-Beaulieu. Após Trois Huit, em 2001, drama inspirado num fato sobre assédio moral em empresas, Philippe Le Guay volta a fazer uma crônica mais leve com Le coût de la vie em 2003 e Du jour au lendemain em 2005. Em 2011 lança o filme
As mulheres do 6º andar, que recebe três nomeações ao César de 2012 e Carmen Maura vence na categoria melhor atriz coadjuvante. Seu ator-fetiche, Fabrice Luchini, interpreta o papel principal em Pedalando com Molière, filme de 2013, apresentado pelo diretor no Festival Varilux de Cinema Francês do mesmo ano. Na edição de 2016 apresenta Floride, com Jean
Rochefort e Sandrine Kiberlain, dois ícones do cinema francês. O filme também esteve em première no Festival de Locarno, 2015.

 

FILME DO FESTVIVAL: Flórida

Virginie Efira

Virginie Efira inicia sua carreira em 1998 como apresentadora de televisão na Bélgica, seu país de origem, onde permanece até assinar contrato com a rede de televisão francesa M6, em 2003. Sua primeira experiência no cinema acontece em 2004, com a dublagem da versão francesa de Liz Wilson, personagem do filme Garfield. Após algumas participações em séries de televisão, obtém seu primeiro importante papel no filme Le Siffleur, em 2008. No mesmo ano Virginie se consagra no gênero da comédia com os filmes L’amour c’est mieux à deux e La chance de ma vie no ano seguinte. Após participar da adaptação teatral de Nathalie X, de Anne Fontaine, Virginie integra o elenco de Mon pire cauchemar, em 2011, ao lado de Benoît Poelvoorde e Isabelle Huppert, com a mesma diretora. Em 2013, interpreta uma mulher madura que seduz um jovem interpretado por Pierre Niney, em 20 ans d’écart. No mesmo ano estrela ao lado de astros como François Berléand em Dead man talking, Gerárd Depardieu em Les Invincibles e François Cluzet em En solitaire. Entre os papéis de Virginie Efira no cinema francês recente, pode-se destacar Une famille à louer com seu compatriota, Benoît Poelvoorde e Le goût des merveilles, assim como o thriller Elle, adaptação do romance Oh de Philippe Dijan, filme em que a atriz é dirigida pelo cineasta cult Paul Verhoeven.

FILME DO FESTVIVAL: Um amor à altura

Vincent Lacoste

 

Inicia sua carreira em 2009 no primeiro filme de Riad Sattouf, Les beaux gosses, interpretando um adolescente desajeitado sem sucesso com as meninas. Selecionado para a Quinzena dos Realizadores em Cannes, é indicado ao César de ator revelação em 2010 por esse papel. A partir de 2011, papéis importantes elevam a promissora carreira do ator, destacando-se em filmes como Au bistrô du coin de Charles Nemes e Low Cost, uma comédia com Jean-Paul

Rouve. Em seguida faz O verão de Skylab de Julie Delpy, comédia familiar festiva, que dá a oportunidade ao ator de mergulhar em um ambiente efervescente com atores consagrados
como Karin Viard, Aure Atika e Noémie Lvovsky. Adepto dos primeiros filmes, atua em De l’huile sur le feu (2011), de Nicolas Benamou. Em 2012, Laurent Tirard confia a Lacoste o papel de Goudurix na superprodução Asterix e Obelix a serviço da majestade, ao lado de Gérard Depardieu e Catherine Deneuve. O ator consegue rapidamente seu lugar no panorama do cinema francês contemporâneo. Em 2014, no papel principal em Hipócrates, de Thomas Lilti, interpreta um jovem estudante de medicina que descobre a dura realidade da profissão, que lhe rende uma nomeação ao César de 2015. Dentre as produções que participou recentemente,
destacam-se O diário de uma camareira, de Benoït Jacquot e La vie três privée de Monsieur Sim, de Michel Leclerc.

 

 

FILME DO FESTVIVAL: Lolo, o filho da minha namorada

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