ARTISTAS CONVIDADOS


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Anne Fontaine

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Audrey Dana

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Cécile Telerman

emmanuelle

Emmanuelle Bercot

ericolivier

Eric Toledano e Olivier Nakache

martin

Martin Bourboulon

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Noom Diawara

pio

Pio Marmaï

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Patrick Bruel

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Philippe de Chauveron

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Tahar Rahim

Anne Fontaine

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Anne Fontaine inicia sua carreira como atriz nos anos 1980. Depois de aparecer em algumas comédias, dirige seu primeiro filme, Les histoires d’amour finissent mal..en général, que ganha o Prêmio Jean Vigo em 1993. Em 1997, dirige o triângulo amoroso formado por Charles Berling, Miou-Miou e Stanislas Merhar no comentado Lavagem a seco, premiado na Mostra de Veneza. Cineasta de ambiguidade, continua sua exploração dos mistérios dos casais e do desejo no drama psicológico Nathalie X, de 2003. Anos depois, dirige Louise Bourgoin em A garota de Mônaco. Em 2009, Coco antes de Chanel coloca a diretora e roteirista em evidência junto ao grande público e à crítica especializada, com Audrey Tautou e Benoît Poelvoorde. O filme arrebata uma série de prêmios e indicações contando a biografia da estilista. Na sequência, Anne Fontaine dirige Meu pior pesadelo, comédia com Benoît Poelvoorde, Isabelle Huppert e André Dussolier. Com o roteirista Christopher Hampton, adapta, em 2013, um romance de Doris Lessing, Perfect mothers. Nessa ocasião, dirige ainda Naomi Watts e Robin Wright no filme Amor Sem Pecado. 

A diretora vem ao Festival Varilux de Cinema Francês de 2015 para a Masterclass de direção no Rio de Janeiro e em São Paulo, além de apresentar a comédia Gemma Bovery – A vida imita a arte, uma divagação contemporânea sobre o romance Madame Bovary, com Fabrice Luchini e Gemma Arterton, sucesso de público e critíca em 2014.

Audrey Dana

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Diplomada pela Escola Superior de Arte Dramática de Paris, Dana atuou em peças como Le carton (2001), Revoir Amélie (2008) e Nos amis les humains (2004). Durante a filmagem do longa Nos amis les terriens (2006), de Bernard Werber, conhece Claude Lelouch, que a convida para encarnar Huguette em Crimes de autor (2007), papel que lhe concede o prêmio Romy Schneider e uma indicação ao César 2008 na categoria revelação feminina. Em paralelo ao trabalho de atriz, Audrey Dana também exerce o papel de roteirista e diretora. Em 2008, escreve e dirige o curta-metragem 5 à 7. Segue atuando em filmes como Esses amores (2010), de Lelouch, Le bruit des glaçons (2010), de Bertrand Blier, e Paris follies (2014), de Marc Fitoussi. O primeiro longa-metragem de Audrey Dana, O que as mulheres querem, foi lançado em 2014.

 

FILME DO FESTVIVAL: O que as mulheres querem

Cécile Telerman

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Nativa de Bruxelas, Cécile Telerman cursou Direito e, em Paris, consegue um estágio na Société des Auteurs. Essa primeira experiência resulta num contrato no Departamento de Assuntos Internacionais e Europeus do CNC – Centro Nacional de Cinema. Antes de passar à direção, Cécile Telerman continua no setor do cinema, mas em outro polo: o da distribuição, na Sagittaire Films, que distribuiu, entre outros, nas salas de cinema francesas Rota da morte (2003) e As rosas são vermelhas, as violetas são azuis (2004). Após ter trabalhado nos três ramos da cadeia de um filme dirige seu próprio filme em 2014, a comédia Tudo por prazer, com Anne Parillaud, Mathilde Seigner e Judith Godrèche, vencedora do Grande Prêmio no festival de Alpe d’Huez. Quatro anos depois ela dirige a comédia melodramática Algo que você precisa saber, cujo papel principal confia novamente a Mathilde Seigner.

FILME DO FESTVIVAL: Os Olhos Amarelos dos Crocodilos

Emmanuelle Bercot

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Diretora, roteirista e atriz, Emmanuelle Bercot seguiu uma formação de dança e frequentou o curso Florent antes de integrar a renomada escola de cinema francesa A Fémis. Seu talento foi descoberto no Festival de Cannes em 1997, quando o curta-metragem Les vacances recebeu o Prêmio do Júri. Confirma esta vocação dois anos depois, com o segundo prêmio da Cinéfondation para La puce, feito ao final dos seus estudos. Seu primeiro longa-metragem, Clément (2011), em que atua no papel principal, esteve na Seleção Oficial em Un certain regard, e, desde então, realizou vários filmes. Em 2014, na obra Ela está de partida, encontramos Catherine Deneuve num dos seus mais belos papéis. Emmanuelle Bercot é igualmente coautora do roteiro de Polisse de Maïwenn, que lhe ofereceu o papel principal no seu novo filme, Mon roi.

 

FILME DO FESTVIVAL: De cabeça erguida

Eric Toledano e Olivier Nakache

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Eric Toledano e Olivier Nakache conheceram-se no início dos anos 1990. Em 1995, dirigiram Le jour et la nuit, com Zinedine Soualem e Julie Mauduech, primeiro curta-metragem juntos. Com o curta Les petits souliers em 1999, a dupla se tornou conhecida, acumulando uma dúzia de prêmios diferentes. Em 2003 fizeram seu primeiro longa juntos, Apenas bons amigos. Este projeto foi marcado pelo encontro com Gérard Depardieu e o início de suas colaborações com Jean-Paul Rouve. Este último reuniu-se a eles novamente para Nos jours heureux, sucesso de público e crítica no lançamento, em 2006. A dupla fez então Tellement proches em 2008. A ideia para o quarto filme, Os intocáveis, nasceu em 2003, após verem um documentário sobre a vida de Philippe Pozzo di Borgo. Em 2011, adaptaram a história para o cinema. O filme alcançou 20 milhões de espectadores na França, e Omar Sy ganhou o César de Melhor Ator em 2011.

 

FILME DO FESTVIVAL: Samba

Martin Bourboulon

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Martin Bourboulon inicia sua carreira como assistente de direção. Em 1999, junta-se à equipe de Mathieu Kassovitz no longa-metragem Les rivières pourpres; em seguida, trabalha com diretores como Jean-Paul Rappeneau e Bertrand Tavernier. Seu primeiro curta-metragem, Sale hasard, foi selecionado no Festival do Filme Policial de Cognac e exibido nos cinemas como abertura para Bon Voyage, de Jean-Paul Rappeneau. Depois de mais alguns curtas notáveis, diversas publicidades e alguns anos no programa Les guignols de l’info, Bourboulon lança em 2015 Papa ou maman, seu primeiro longa-metragem, que alcança grande sucesso na França com mais de mais 3 milhões de espectadores.

FILME DO FESTVIVAL: Papa ou maman

Noom Diawara

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Ator e roteirista, Noom inicia sua carreira em 2010 no Canal +, onde permanece por dois anos. Trabalha em diversos programas da emissora, como o Burguer quiz, com Alain Chabat, e Nulle part ailleurs. Em 2007 integra a trupe do Jamel Comedy Club, com Jamel Debbouze, e participa das turnês europeia e canadense. Permanece no grupo até 2010 quando estreia na peça Amour sur place ou à emporter, coescrita por Noom e Amelie Chahbi, que, devido ao enorme sucesso de público é adaptada para o cinema e estreia em 2014. No mesmo ano, estreia na comédia Que mal eu fiz a Deus?, levando 12 milhões de espectadores aos cinemas na França e tornando-se o maior sucesso de público de 2014.

FILME DO FESTVIVAL: Que mal eu fiz a Deus ?

Pio Marmaï

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Formado pelo Conservatório de Créteil, pela Scuola Commedia Dell’arte na Itália e na École de la Comédie de Saint-Étienne, Marmaï inicia sua carreira no teatro em 2006 quando sobe ao palco pela primeira vez com Les Temps Difficiles de Edouard Bourdet. A comédia dramática Didine, de Vincent Dietschy, marca a sua estreia no cinema em 2008. No mesmo ano Pio é revelado ao grande público no filme O primeiro dia do resto da tua vida, de Remy Bezançon, que vale ao ator uma indicação ao César de Melhor Revelação Masculina. Com Sobre o Amor e a Água Fresca de Isabelle Czajka é novamente indicado ao César de Melhor ator revelação. Ator principal nos filmes Maestro de Léa Fazer e Os amanhãs que cantam de Nicolas Castro, Marmaï contracena em 2014 com ícones do cinema francês como Catherine Deneuve no filme Em um pátio de Paris e Isabelle Huppert em Um amor em Paris. Recebe o prêmio de melhor interpretação no Festival Internacional de filme de comédia Alpe d’Huez 2015 com o filme Beijei uma garota.

Aos 30 anos, Pio Marmaï já atuou em vinte longas metragens e tornou-se um dos atores mais requisitados do cinema francês atual. O Festival Varilux de Cinema Francês apresenta este ano a Mostra Pio Marmai, que reúne os destaques da sua cinematografia.

FILME DO FESTVIVAL: Beijei uma garota

Patrick Bruel

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Patrick Bruel inicia sua carreira no cinema em 1979 em Le coup de sirocco de Alexandre Arcady. Atua no Theatre de la madelaine ao lado do ator Jacques Weber na peça policial Le Limier, sucesso de crítica e público. Intercalando sua carreira de ator com a de cantor e compositor, de 2007 a 2010 Bruel volta seu foco para o cinema onde tem o papel principal nos filmes Um segredo em família de Claude Miller, Le code a changé de Danielle Thompson e Comme les 5 doigts de la main  de Alexandre Arcady. Em 2010 atua na peça Qual é o nome do bebê?  dirigida por Bernard Murat, adaptada depois para o cinema em 2011 com um sucesso que rende a Bruel uma nomeação ao César de melhor ator. Entre os destaques mais recentes, é possível ver o ator em Paris-Manhattan de Sophie Lellouche, além de dois filmes que estão na seleção do Festival Varilux de Cinema Francês deste ano, Sexo, amor e terapia, de Tonie Marshall e Os olhos amarelos dos crocodilos, de Cécile Telerman.

 

FILME DO FESTVIVAL: Sexo, Amor e Terapia

Philippe de Chauveron

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Diplomado pela Esec em 1986, Philippe de Chauveron começa no cinema como roteirista. Em 1995 escreve As trufas, de Bernard Nauer, uma comédia com Jean Reno e Christian Charmetant. No mesmo ano, roteiriza Dans la cour des grands, de Florence Strauss. Passa à direção em 1999 com Os parasitas, do qual também escreve o roteiro. Escreve e dirige, em 2004, L’amour aux trousses, com Jean Dujardin. Volta ao roteiro por alguns anos escrevendo pela primeira vez uma série, “Les Bleus: premiers pas dans la Police”, em 2007. Depois, roteiriza Neuilly sa mère!, grande sucesso de público, antes de reescrever alguns episódios para “Les Bleus”. Em 2010, volta à direção com a adaptação de O aluno Ducobu, popular desenho em quadrinhos de Godi e Zidrou, cujo roteiro ele modela totalmente. Com o sucesso do filme, de Chauveron faz um novo episódio no ano seguinte, As férias de Ducobu.

 

FILME DO FESTVIVAL: Asterix e o Domínio dos Deuses

Tahar Rahim

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Formado em Cinema, Rahim inicia a carreira de ator em 2005, destacando-se em Tahar l’étudiant, um doc-ficção de Cyril Mennegun inspirado no cotidiano do ator. Todavia, é seu personagem na série La commune, do Canal +, que lhe dará certa popularidade. Chamando a atenção do diretor Jacques Audiard, Tahar Rahim obtém o papel do delinquente Malik El Djebena, personagem principal em O profeta. O filme recebe o Grande Prêmio no Festival de Cannes, em 2009, e Tahar recebe o César de Melhor Revelação Masculina e Melhor Ator, dupla premiação dada pela primeira vez na história da cerimônia. Consagrado no cinema mundial, sua carreira conta com produções como Homens livres, de Lou Ye, O príncipe do deserto, de Jean-Jacque Annaud, ambos de 2011, e O passado, de Asghar Farhadi, em 2013.

 

FILME DO FESTVIVAL: Samba

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