Sinopse:
Tom Ripley é enviado à Europa para trazer o filho de um ricaço de volta aos Estados Unidos. Ludibriado pelo herdeiro que pretende permanecer no Velho Continente com sua noiva, ele resolve assumir a identidade e a boa vida do jovem mimado.

 

O FILME QUE REVELOU ALAIN DELON!

O CLÁSSICO DO FESTIVAL ESTE ANO, EM HOMENAGEM AO FAMOSO ATOR RECÉM FALECIDO!

 

Críticas:

Télérama
Adaptado de um sucesso de Patricia Highsmith, este thriller ambíguo é iluminado por seus atores esplendorosos e selvagens. Um sol brilhante de beleza.

Le Monde
Filmado na Itália em 1959, o filme de René Clément é o longa-metragem onde o ator de 23 anos, pouco conhecido até então, se torna um ícone. Ele irradia beleza. A beleza do diabo.

 


 

René Clément, Diretor

O jovem René começa a estudar arquitetura e faz seu primeiro filme, uma animação intitulada César chez les Gaulois, em 1931. Depois é através dos documentários que se estabelece no mundo do cinema, notavelmente com La Bataille du Rail, que lhe vale o prémio do júri no Festival de Cannes de 1946. Premiado novamente em Cannes por Au-delà des grille (1948), este “Rossellini francês”, adorado pela crítica italiana, também conquista o outro lado do Atlântico, o que lhe rende o Oscar de melhor filme estrangeiro. Na década de 1950, é um dos primeiros franceses a experimentar coproduções europeias, interessado em recriar com precisão a atmosfera dos países onde filma. Clément coloca o seu sentido de realismo ao serviço da adaptação literária em filmes ora tradicionais, ora inovadores (Gervaise, Barrage contre le Pacifique). Combinando poesia e realismo, Brinquedo Proibido é a obra mais popular dele, mas também a mais perturbadora, que pinta de forma ambígua o mundo da infância mergulhado na sombria realidade da guerra. O filme ganha prêmios em Cannes e Veneza em 52, e depois em Hollywood em 53. Sob seu olhar atento, vários atores se revelaram. Entre eles Alain Delon, que viveu uma virada em sua carreira graças ao seu personagem de sedutor perturbador em O Sol por Testemunha (1960). É ao lado de Alain Delon, com quem a osmose é perfeita, que René Clément realiza alguns dos seus ais belos filmes: Quelle joie de vivre, Jaula Amorosa (Les Félins) ou Paris Brûle t-il?  Eclético, René Clément alterna entre sucessos de bilheteria e filmes mais intimistas, obras magistrais e realizações menores. Herdeiro tanto de Eisenstein como de Cocteau (a quem presta homenagem em Le Château de verre), experimenta todos os géneros, o que fez com que fosse frequentemente criticado pelos seus contemporâneos com aspirações mais revolucionárias.