Clotilde Hesme

Filme no Festival: O Poder de Diane

Convidada do festival

A formação de Clotilde Hesme passa pelo Curso Florent e depois pelo Conservatoire National d’Art Dramatique.

Chamando atenção em Le Chignon d’Olga (2001) e À ce soir, ela é escolhida por Philippe Garrel para formar, com seu filho Louis, o casal central de Amantes Constantes (2005). Ainda na companhia de Louis Garrel, vagueia na Paris vista por Christophe Honoré, em Canções de Amor, filme sentimental e musical apresentado no Festival de Cannes, em 2007. No mesmo ano, ela passeia com seu charme pelas estradas do campo, em Le Fils de l’épicier, de Eric Guirado.

A atriz afirma sua posição junto a diretores exigentes e experientes como Bertrand Bonello (Na Guerra, 2008) ou os irmãos Larrieu (Les Derniers jours du monde, 2009), mantendo uma estreita colaboração com Christophe Honoré, o qual reencontra na adaptação do diretor da Princesa de Clèves, A Bela Junie. No ano seguinte, toma a direção de Portugal, onde mergulha em Mistérios de Lisboa, do chileno Raoul Ruiz. A diretora Alix Delaporte a chama para fazer uma complicada história de amor em Angèle e Tony. Com esse papel, ela ganha o César de Melhor Atriz Revelação.

Após atuar em 3 Mundos, de Catherine Corsini e Por Uma Mulher, de Diane Kurys, Hesme é convidada novamente por Alix Delaporte, em Le Dernier coup de marteau. Para esse papel, de uma mulher que tem câncer, a atriz não hesita em raspar a cabeça. Clotilde Hesme, por essa atuação, é saudada com unanimidade e ganha o prêmio de Melhor Atriz no Festival Internacional du filme de Marrakesh 2014.

À vontade tanto no drama quanto em papéis mais leves, a atriz é vista no papel de Eva em Eva e Léon, primeiro filme de Emilie Cherpitel, e em Chocolate, de Roschdy Zem, onde contracena com Omar Sy, no filme sobre a biografia do primeiro palhaço negro da cena francesa.

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