Sobre o Festival

 Edição 2016 do Festival Varilux de Cinema Francês terá uma semana a mais de duração

DE 8 A 22 DE JUNHO, O PÚBLICO BRASILEIRO PODERÁ CONHECER A NOVA SAFRA DA PRODUÇÃO CINEMATÓGRAFICA FRANCESA EM 50 CIDADES

Filme premiado em Cannes, longa protagonizado por vencedor de Oscar e produção com os atores mais admirados da França. Esses são alguns dos pontos altos da edição 2016 do Festival Varilux de Cinema Francês. Neste ano, o festival ganhará uma semana a mais de exibição em relação à edição anterior – ficará em cartaz de 8 a 22 de junho em 50 cidades brasileiras. Ao todo, a programação contará com 15 filmes inéditos e um grande clássico do cinema francês.

O premiado ator francês Omar Sy, que ficou conhecido e admirado mundialmente por sua atuação em “Intocáveis”, poderá ser visto novamente, agora em Chocolate, interpretando o primeiro artista circense negro na França da Belle Époque, no filme de Roschdy Zem, que virá ao país para apresentar o longa. O festival exibirá também o filme, seleção oficial do Festival de Cannes 2015, Meu Rei, de Maïwenn, drama com as estrelas Vincent Cassel e Emmanuelle Bercot, premiada com a Palma de Ouro de melhor atriz. E o ator vencedor do Oscar Jean Dujardin volta às telonas em Um Amor à Altura, comédia romântica de Laurent Tirard. Na produção, Dujardin ajudará a personagem de Virginie Efira a encontrar seu telefone celular perdido e essa história tomará um rumo inesperado.

Ao diretor Roschdy Zem, se juntam o diretor Philippe Le Guay (Pedalando com Molière), que traz a comédia Flórida, com Sandrine Kiberlain e Jean Rochefort, dois ícones de gerações diferentes do cinema francês, inspiração para o cartaz dessa edição do festival. O também diretor Bruno Podalydes, que, além de escrever e dirigir, ainda atua no papel principal da comédia Um Doce Refúgio, e a atriz Lou de Laâge (Respire), que interpreta uma médica francesa da Cruz Vermelha atendendo sobreviventes da Segunda Guerra até chegar a um convento Beneditino onde freiras estão prestes a dar à luz, no drama histórico Agnus Dei, de Anne Fontaine. O jovem e muito badalado ator Vincent Lacoste (Hipocrátes, Diário de uma Camareira), protagonista ao lado da atriz Julie Delpy, da comédia, Lolo, o Filho da Minha Namorada, dirigida pela própria atriz, completa a delegação francesa que participará de apresentações e debates nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

Dentro do diversificado leque de produções francesas, estão ainda na programação a premiada animação Abril e o Mundo Extraordinário, de Franck Ekinci e Christian Desmares, vencedor do prêmio Cristal no Festival de Annecy; O Novato, do jovem diretor e roteirista Rudi Rosenberg, que com humor e ironia foca no universo adolescente baseado em suas próprias vivências; A Corte, comédia dramática de Christian Vincent, sobre um juiz durão que acaba amolecendo ao se deparar durante um julgamento com uma jurada por quem tinha sido apaixonado anos antes e o drama Um Belo Verão, de Catherine Corsini, que aborda as questões em torno da liberdade sexual e feminismo na Paris da década de 70.

Completam a lista de filmes, o longa Marguerite, de Xavier Giannoli, com Catherine Frot, premiada com o Cesar 2016 da Melhor Atriz, baseado na história da rica e excêntrica americana Florence Foster Jenkins que não desistiu de cantar em público apesar de não ter talento algum. Os Cowboys, de Thomas Bidegain, que acompanha a saga de um pai em busca da sua filha adolescente fugida de casa, e com suspeita de ter se convertido ao Islã. O drama de guerra, Viva a França!, de Christian Carion, que se passa numa pequena cidade no norte da França nos anos 40; e La Vanité, comédia dramática de Lionel Baier com a atriz espanhola Carmen Maura sobre um velho arquiteto que recorre a uma associação de auxílio ao suicídio.

Como já é esperado pelo público, o festival exibirá ainda um grande clássico francês. O escolhido deste ano é o filme Um Homem e uma Mulher, de Claude Lelouch, em homenagem ao seu 50º aniversario de lançamento. O romance com Anouk Aimée e Jean Trintignant foi o vencedor da Palma de Ouro em 1966 e também do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e roteiro original no ano seguinte.

Para o incentivo à formação de novos públicos, ao todo, 20 cidades receberão as sessões educativas do Festival Varilux. E, como de costume, o evento terá sessões de democratização em espaços alternativos do Rio, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte.

Para o diretor da Bonfilm e do Festival, Christian Boudier, há muito que comemorar. A edição 2016 do festival iguala o recorde de cidades – 50, ao todo -, mas dobra a duração do evento. “O Festival Varilux já se consolidou como um dos principais eventos incentivador e difusor da cultura francesa no Brasil. O público já reconhece a sua importância e, mais do que isso, espera ansiosamente pela realização do festival. Por isso, ganhar uma semana a mais de exibição é um presente para nós, realizadores, e principalmente, para o fã do bom cinema francês”, comemora.

 


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