Pierre Schoeller

Filme(s) no Festival: A Revolução em Paris

Pierre Schoeller começa sua carreira como roteirista para cinema e televisão. Em 2008, dirige seu primeiro longa-metragem para o cinema, Versailles. O filme obtém duas indicações ao César, de Melhor Ator para Guillaume Depardieu, e de Melhor Primeira Obra. Versailles tem cerca de 130 mil espectadores e recebe uma bela crítica.

Com seu segundo longa-metragem, O Exercício do Poder, Pierre Schoeller chega ao sucesso, atraindo mais de 500 mil espectadores, com o apoio de uma crítica entusiasta. Como Versailles, O Exercício do Poder é selecionado em Cannes na prestigiosa categoria Um Certo Olhar. Pierre Schoeller conseguiu conjugar uma exigência artística e um assunto profundo com um sucesso de público. O Exercício do Poder também suscitou o interesse da Academia do César, dessa vez com oito indicações, e três estatuetas recebidas: César de Melhor Som e de Melhor Roteiro, sem esquecer do primeiro César para Michel Blanc, brilhante nesse papel tão diferente dele.

Em setembro de 2018, lança seu terceiro longametragem, A Revolução em Paris, filme ambicioso, com um orçamento de 16,9 milhões de euros, que trata da Revolução Francesa. Um filme que não tem a ambição de ser um grande afresco que cobriria o conjunto dos acontecimentos e todas as dimensões da Revolução, mas faz a escolha de um tom mais intimista, mais recolhido, com fôlego.

Discreto, raro, exigente, Pierre Schoeller soube se forjar uma filmografia específica, que conseguiu atingir um público de cinema de autor bem largo. A particularidade do seu cinema é saber combiner assuntos de sociedade e política com um raciocínio atual e uma ambição íntima.

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